quinta-feira, 6 de junho de 2013

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará é criada.

Com a sanção da lei que criou a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), pela presidenta Dilma Rousseff, ontem, o Estado passará a contar com a quarta instituição de ensino superior pública federal. A nova universidade surge a partir do desmembramento do campus de Marabá, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e a criação dos campi de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Xinguara. Ao todo, deverá ofertar 12.830 vagas em 47 cursos de graduação – todos voltados para o desenvolvimento da região. A regulamentação era esperada desde outubro do ano passado. As expectativas são de que a universidade comece a funcionar no prazo de cinco anos. Além da Unifesspa também foram criadas as universidades federais do Cariri (UFCA), do Oeste da Bahia (Ufob) e do Sul da Bahia (Ufesba).
A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto e contou com a presença do governador do Estado do Pará, Simão Jatene, senadores, prefeitos dos municípios que irão receber os campi da Unifesspa e também dos ministros da Educação Aloizio Mercadante, e da Defesa, Celso Amorim.
Em seu discurso, Dilma destacou que o número de cidades que sediam universidades federais aumentou de 114 para 275, nos últimos onze anos, graças ao processo de interiorização das instituições, inclusive as de ensino tecnológico. “As regiões Norte e Nordeste são as que precisam de um olhar diferenciado”, frisou.
Os cursos que serão oferecidos ainda não foram divulgados, porém Dilma destacou que os das áreas de engenharia terão prioridade. A princípio, a universidade deverá abrir 506 novas vagas de trabalho para professores, mestres e doutores – além de outros profissionais.
Para Jatene, a Unifesspa deverá ser um  importante instrumento para a formação e difusão de conhecimento que irão ser utilizados para reduzir a pobreza e desigualdade social que existe no Pará.
O projeto inicial da Unifesspa previa a implantação de um campus em Parauapebas, mas isto foi retirado do plano quando o documento foi encaminhado para o Congresso Nacional, em agosto de 2011.
A criação destas universidades é uma das etapas do Programa de Apoio ao Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni), pelo qual o governo federal tem adotado uma série de medidas que objetivam retomar o crescimento do ensino superior público.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a ideia é implantar as novas universidades em regiões que apresentem um déficit na área do ensino superior. “Nós estamos iniciando um processo muito importante para o ensino brasileiro. Agora, com a criação dessas quatro instituições, estamos chegando a 63 universidades no Brasil” disse. Atualmente, o Brasil tem 59 universidades federais, com 321 campi distribuídos em 275 municípios de todas as regiões do país.
Fonte: Diário do Pará

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