Dia
Internacional da Mulher - 8 de março
A
MULHER QUE ATRAVESSA A RUA
Teu
riso já não jaz preso como outrora,
Já
és dona de teu tempo, de tua história...
No
teu caminhar correntes foram quebradas,
Hoje
já olhas o horizonte com segurança,
Com
atitude, perseverança, com liderança...
És
dona de teu nariz, do mundo onde pisas
A
última palavra, o último acerto, o último reparo
A
última tentativa, ainda é sua...
Ainda
é da mulher e isso em diversas sociedades,
Que
alimentam o fantasioso estereótipo de “machista”,
Mas
que no fundo, a “mulher é quem manda”,
É
quem por trás articula e dita às regras...
A
mulher que em sua plenitude de mulher:
É
só força, inteligência, sabedoria, autocontrole –
Próprio
do gênero, cuja inteligência emocional
Sempre
resolve os problemas com grande tranquilidade.
É
a amável dona – a mulher – que atravessa a rua
Impávida,
serena, meiga, linda, infalível...
Fazendo-nos
entender o quanto é belo o universo.
É
a mesma mulher que carrega o aturá,
Que
faz a farinha, que lava a roupa todo dia,
Que
cata o lixo, que cuida da casa, que caça,
Que
pesca, que planta, que colhe, que dança...
A
mulher que atravessa a rua é a mesma
Mulher
que gerencia grandes negócios,
Que
está à frente da política, da música,
Do
esporte, que governa um País, que educa,
Que
chora, que luta, que ama, que odeia...
É
a mulher cuja história foi marcada por injustiças,
A
história que lhe negou a palavra, o direito de estar,
De
se fazer notar, de exercer sua liberdade.
A
mulher que apesar das correntes quebradas,
Ainda
tem medo de falar, de gritar, de ser mulher,
De
mostrar ao mundo que pode tudo,
Que
pode caminhar sem arreios, sem sanções...
É
aquela que apesar de tudo ainda sorri sem pesar...
Jader
Moutinho Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário